Irani Vieira será submetida a julgamento

A Justiça, através da juíza Janaína Araújo de Carvalho, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, definiu a data do julgamento da acusada de ser a mandante do assassinato do advogado Valdecy Ferreira da Rocha, um dos crimes de maior repercussão ocorridos em Imperatriz.
Irani Vieira Ferreira da Rocha, viúva da vítima e acusada de ser a mandante do crime, sentará no banco dos réus no dia 3 de junho. O julgamento iniciará às 8 horas, no plenário do Tribunal do Júri Popular, no Fórum Henrique de La Rocque Almeida, no centro da cidade.
Irani Vieira Ferreira da Rocha responde a ação penal número 4144-97.2007.8.10.0040, pela incidência penal tipificada no artigo 121, § 2º, I e IV, combinado com o artigo 29, ambos do Código Penal.
Irani Vieira Ferreira terá como defensores os advogados Inácio Américo Carvalho e Jadson Cleon Sousa. Os assistentes de acusação são os advogados Miguel Daladier Barros e Jaqueline Aguiar de Sousa.
Em função de o crime ter sido duplamente qualificado, portanto com agravantes, se condenada Irani Vieira poderá pegar de 12 a 30 anos de reclusão.
Até o momento, apenas o acusado de ter sido o executor do crime, Gilvan Pereira Varão, foi julgado e condenado. O Tribunal do Júri o condenou a 18 anos de reclusão. Gilvan já cumpriu parte da pena e se encontra em liberdade condicional.

O caso

O advogado Valdecy Ferreira da Rocha foi executado com um tiro a queima roupa na cabeça, no dia 30 de novembro de 2005, por volta de 17 horas, quando estava saindo em sua caminhonete, que estava estacionada em frente à Prefeitura Municipal de Imperatriz.
No decorrer das investigações, realizadas na ocasião pelos delegados Carlos Alberto Brasil e Ródson Almeida, este último vindo de São Luís especialmente para ajudar nas investigações, foi constatado que Irani Vieira é acusada de ser a mandante, enquanto que Gilvan Pereira Varão o autor do crime.
Vale ressaltar que o trabalho feito pelos advogados Gener Marinho, que é sobrinho da vítima, Miguel Daladier Barros e Jaqueline Aguiar de Sousa, contribuiu para que esse crime fosse totalmente elucidado.