Mão de pilão com vestígios de sangue encontrada na residência da vítima

Policiais civis da Delegacia do 1º Distrito Policial, sob a coordenação dos delegados Fabiano Bispo e Carlos César Andrade, deram início às investigações para apurar o crime bárbaro que teve como vítima a costureira Auridéia Silva Viana, que tinha 43 anos.
Auridéia foi encontrada morta, na manhã de quinta-feira da semana passada, no quintal da casa onde morava, localizada na Rua Godofredo Viana, no centro de Imperatriz.
Inicialmente, foi constatado pela perícia que Auridéia tinha sido morta com sete facadas. Entretanto, foi encontrada na casa da vítima uma mão de pilão que, de acordo com o delegado Carlos César Andrade, foi usada no crime. O instrumento, que foi apreendido e será submetido a perícia, está com vestígios de sangue.
O uso da mão de pilão pelo criminoso ficou mais definido tendo em vista que o laudo de necropsia aponta que ela teve afundamento do crânio e os dois braços fraturados. Na questão dos braços, o delegado Carlos Andrade chegou à conclusão que a vítima tentou se defender das pancadas desferidas pelo assassino.
O delegado Carlos César Andrade disse a O PROGRESSO que é um crime de difícil elucidação, tendo em vista que os vizinhos não ouviram barulho algum. “Vamos trabalhar com os laudos que estão sendo feitos pelos peritos do Icrim, como também o laudo da necropsia, para que possamos seguir uma linha investigativa. A perícia que será feita na mão de pilão pode ajudar na elucidação do crime”, disse o delegado Andrade.