Tiago Nava será recambiado ao Maranhão depois de resolvidos os trâmites da justiça

Policiais civis do Maranhão, com apoio da Polícia Civil do Pará, deram cumprimento nesta quinta-feira (24) ao mandado de prisão em desfavor de Tiago Nava da Cruz, pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte). 
Tiago Nava e uma mulher identificada apenas pelo prenome de Raniele mataram Luis Firmino de Jesus, na cidade de Buriticupu-MA, fato ocorrido em agosto de 2013.
De acordo com o que foi investigado e descoberto pela Polícia Civil na época, Raniele mantinha relações sexuais com Luís Firmino em troca de dinheiro e drogas e, por ter acesso à intimidade, soube que a vítima havia realizado um empréstimo no valor de R$ 5.000,00 e guardava o dinheiro em sua residência.
No dia do crime, a acusada foi até a casa de Luis Firmino pedindo um copo com água, momento que Tiago Nava entrou na casa rapidamente, iniciando uma luta corporal com a vítima, ferindo-a  com golpes de faca, o que a levou à morte. 
Tiago Nava da Cruz é acusado de ter matado o companheiro de cela Paulo Vitor Lopes de Oliveira, crime ocorrido no dia 22 de maio de 2016, no presídio do Itamar Guará, onde estava preso pelo latrocínio em Buriticupu. Por esse crime foi julgado e condenado a 7 anos e 17 dias de reclusão. Ele já tinha sido preso em Araguatins (TO), por crime de lesão corporal qualificada pelo contexto doméstico. Segundo a Polícia Civil, Tiago é pessoa de extrema periculosidade, integrante de facção criminosa de renome nacional, com mais de 150 anos em condenações. 
Há diversos mandados de prisão em aberto, por toda ordem de crimes: latrocínio, sequestro, homicídio qualificado, roubo, tráfico. A maior parte dos homicídios foi por encomenda. 
Thiago fugiu, há cerca de um ano do complexo penitenciário de Americano, no Pará. Ele havia sido preso e aproveitou a ocasião de sua transferência do sistema prisional do Maranhão para o Pará, para fugir e as investigações apontaram que ele estava em Belém do Pará, onde foi localizado e preso. Raniele, coautora do crime, já se encontra presa desde a perpetração do crime.