Foi liberado nesta quarta-feira (24) pela justiça, Alexandre Carneiro Bandeira, 19 anos, que estava preso na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), antiga CCPJ, por suposto envolvimento no latrocínio (roubo seguido de morte) da promotora de vendas Maria Edilene Ferreira de Castro, fato ocorrido no dia 3 de junho de 2015.
Ao contrário do que foi informado, Alexandre Carneiro Bandeira não foi autuado em flagrante por envolvimento no crime de latrocínio de que foi vítima Maria Edilene.
Segundo o delegado Victor Sá, que o prendeu em São Miguel de Tocantins, Alexandre foi autuado em flagrante apenas pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e favorecimento real.
Os envolvidos no crime são os dois menores que ainda se encontram internados na Funac, unidade de Imperatriz.
O delegado Victor Sá disse que não teve nenhum indício de que Alexandre Carneiro Bandeira tivesse envolvimento no crime. Ele não foi visto no momento que um dos menores praticou o assalto e atirou na vítima.
Alexandre confessou que realmente tinha guardado a arma do crime, um revólver calibre 38, a pedido do menor que disparou contra a promotora de venda, pois ele chegou em sua casa se tremendo todo e o pediu para ajudá-lo. A arma foi levada para a casa de uma prima de Alexandre, onde foi encontrada logo após ele ter sido preso.
Alexandre Carneiro Bandeira ficou 23 dias preso. “Ele ficou preso até que o juiz pudesse analisar a situação. Quando o juiz teve contato com os autos, observou que os dois crimes não cabia prisão preventiva e nem temporária e o liberou”, disse o delegado Victor Sá.
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