A Justiça, através da juíza Debora Jansen Castro, titular do Juizado Especial Criminal, respondendo pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, decretou prisão preventiva em desfavor de Gessé Leite Filho, acusado de dupla tentativa de homicídio. A preventiva do acusado foi decretada ainda na noite da última terça-feira (29).
Ontem, policiais civis realizaram diligências, mas não conseguiram prender o acusado, que já está na condição de foragido de justiça. O advogado dele, Farnézio Pereira, chegou a informar que o apresentaria, mas até o fechamento desta edição, isso ainda não tinha ocorrido.
Iludiu a polícia
O promotor Joaquim Ribeiro de Sousa Júnior, titular da 6ª Promotoria da Comarca de Imperatriz e que vem acompanhado o caso, disse em entrevista, no fim da tarde de ontem, que Gessé Leite Filho tentou iludir a polícia e o Ministério Público dizendo que estava em um determinado veículo quando, na verdade, estava em outro.
Em função de tudo isso que ocorreu e porque ele não é mais primário, houve a determinação da prisão preventiva.
Veículo apreendido
O veículo Outlander Mitsubishi, cor preta, placa NHN-3077 Imperatriz, que teria sido usado na dupla tentativa de homicídio e, conforme as acusações, conduzido por Gessé Leite Filho, foi apreendido em uma oficina de lanternagem localizada na Avenida Newton Bello, bairro Santa Inês.
Com o para-choque dianteiro desmontado, o carro já estava sendo consertado, com o intuito de eliminar as avarias sofridas. Em seu depoimento, Gessé Filho disse que esse carro estava em São Luís quando, na verdade, estava na oficina.
Em função da apreensão do veículo, a Polícia Civil prendeu e autuou em flagrante delito Francisco Dias Fernandes. Ele é acusado de crime de fraude processual, pois levou, a mando de Gessé Filho, o veículo para a oficina.
Cerco fechado
O promotor Joaquim Ribeiro de Sousa Júnior informou que o cerco contra uma possível fuga de Gessé Filho da cidade ou até do estado, já está fechado. Segundo o promotor, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, enfim, todos os órgãos de segurança do estado foram comunicados da decretação da prisão preventiva do acusado. “O cerco está fechado e está difícil ele fugir da cidade, do estado e do país”, disse.
O promotor afirmou que a prescrição desse crime é de 20 anos e ele não acredita que o acusado passará todo esse tempo foragido.
Para o Ministério Público, a melhor opção para Gessé Filho no momento seria se apresentar e responder a esse processo.
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