Jheyslem Chaves está sendo procurada pela polícia

A Justiça decretou nessa quarta-feira (19) a prisão preventiva da estudante Jheyslem Chaves, de 20 anos. Ela é acusada de ter assassinado com um tiro no peito esquerdo a adolescente Bruna da Silva, de 16 anos, no último dia 27 de fevereiro. Entretanto, quando os policiais civis foram cumprir o mandado de prisão em desfavor da jovem, ela já tinha fugido da cidade.
O delegado regional Assis Ramos informou que a polícia pediu a prisão preventiva na segunda-feira (17) e que não havia dúvidas da autoria do crime. “Quando ela se apresentou, ainda não tínhamos pedido a prisão porque dependíamos de alguns depoimentos de testemunhas. Depois de decretada a prisão, saímos em diligência até a casa da suspeita e tivemos a informação de que ela já não se encontrava na cidade, o que não significa que ela não vai ser presa”, disse o delegado.
Jheyslem Chaves de Sousa, que já está na lista de foragidos da Justiça, se apresentou à polícia na sexta-feira da semana passada e ficou em silêncio durante interrogatório na Delegacia do 2º Distrito Policial. Ela usou o direito que a lei permite em ficar calada para só se manifestar em juízo. Como já tinha passado o flagrante e ainda não tinha o mandado de prisão, ela não pôde ser presa quando se apresentou.
No dia do crime, a vítima, Bruna da Silva, estava na companhia de uma vizinha na Avenida JK quando a suspeita teria chegado e, após uma conversa rápida, efetuado um disparo à queima roupa. A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu dentro de uma das Unidades de Suporte Avançado (USA) da Central de Ambulâncias, embora os esforços dos socorristas em reanimá-la. O tiro fatal foi em cima do peito esquerdo.
De acordo com as investigações, as duas eram colegas. A motivação do crime teria sido ciúmes de um jovem com o qual Jheyslem teria um relacionamento amoroso, mas estaria interessado em Bruna.
Jheyslem foi indiciada por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e sem dar chance de defesa à vítima, o que prevê pena de 12 a 30 anos de reclusão em regime fechado.