O empresário Norman Gonçalves foi condenado pelo Tribunal do Júri Popular de Barra do Corda a 26 anos e dois meses de prisão pelo assassinato do advogado Almir Silva Neto, em dezembro de 2008. A motivação do crime teria sido um caso amoroso que o advogado teve com a mulher do empresário.
Os jurados entenderam que o crime foi praticado por motivo torpe, com emprego de arma de fogo, o que dificultou a defesa da vítima, e por isso ele foi classificado como homicídio triplamente qualificado.
A Justiça concedeu ao réu o direito de recorrer da decisão em liberdade. Além da pena de reclusão, o empresário será obrigado a usar tornozeleira eletrônica fornecida pelo Estado e a pagar a indenização no valor de R$ 200 mil por danos morais em favor da família da vítima.
O empresário Normam Gonçalves Sá, proprietário de postos de combustíveis na cidade de Barra do Corda, acusado de mandar matar o advogado Almir Silva Neto, de 41 anos. O corpo do advogado foi encontrado carbonizado no interior de seu carro, nas proximidades do povoado Baixão de Pedra, na saída de Barra do Corda. Na época, a vítima só conseguiu ser identificada por uma pulseira que usava.
A motivação para o crime teria sido vingança. A esposa de Almir descobriu que ele estava tendo um caso com a mulher de Norman. Foi ela quem avisou Norman do possível caso amoroso, que passou a elaborar um plano para matar o advogado. O advogado era filho da proprietária do cartório do 2º Ofício de Barra do Corda e tinha escritório na cidade.
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