Irani Vieira no salão do júri do Fórum Henrique de La Rocque

Com três horas de atraso. Assim foi o início do julgamento da enfermeira Irani Vieira Ferreira da Rocha, acusada de ser a mandante da morte do ex-marido, o advogado Valdecy Ferreira da Rocha, fato ocorrido no dia 30 de novembro de 2005.

O motivo do atraso foi em função do não comparecimento dos advogados de defesa da acusada, Inácio Américo de Carvalho e Jadson Cleon de Souza.
O juiz presidente do Tribunal do Juri, Flávio Roberto Ribeiro Soares, deu o tempo que a lei determina para que os advogados se apresentassem ou comunicassem o motivo da ausência. O tempo passou e não restou outra alternativa ao magistrado senão a de nomear dois advogados para a defesa de Irani.
Foram nomeados os advogados Argentino Pereira da Silva e Helena Amorim, tendo em vista que os dois tinham trabalhado no julgamento de Gilvan Pereira Varão, acusado de ser o autor do crime. A ré não aceitou o advogado Argentino Pereira da Silva, ficando apenas Helena Amorim.
Gilvan Pereira Varão foi intimado para depor pela defesa da acusada. Ele já foi julgado e condenado. Passou 6 anos na cadeia e agora se encontra em liberdade.
A promotora Uiuara de Melo Medeiros confirmou não ter dúvidas quanto à autoria do crime e que não havia dúvida ou manobra para adiar mais uma vez o julgamento de Irani Vieira.
O advogado Alexandre Moura, que também é réu no caso e consta nos autos que ele e Irani planejaram a morte de Valdecy Ferreira, teve o processo desmembrado. Ele foi pronunciado a júri, mas recorreu da decisão.
Até o fechamento desta edição, ainda não era do conhecimento público o resultado do julgamento.