Juiz eleitoral Marco Antonio Oliveira negou ocorrências de fraude em Imperatriz

Durante as eleições de ontem, foram noticiadas nas redes sociais supostas ocorrências de fraudes em urnas de seções nos colégios Delahê Fiquene e Marly Sarney, localizadas nas Vilas Lobão e Redenção, respectivamente.
Segundo as denúncias, em uma urna estava sendo digitado o número de um candidato, mas saía de outro, fato que teria sido detectado em uma seção no Colégio Delahê Fiquene, enquanto em outra no Colégio Marly Sarney o eleitor estava digitando o número de um candidato a deputado estadual de Imperatriz e supostamente não era computado o voto.
Diante das denúncias, o juiz eleitoral Marco Antonio Oliveira e sua equipe foram aos dois locais, onde foi constatado que as supostas fraudes não foram confirmadas. No caso do Marly Sarney, o juiz foi acompanhado pelo próprio candidato que supostamente teria sido prejudicado.
O juiz Marco Antonio disse que o que pode ter ocorrido é que o eleitor possa ter se confundido no momento de executar as operações. “A racionalização determinada pelo TSE fez com que o número de eleitores por seção aumentasse muito e os mesários por onde passei foram unânimes em afirmar que a dificuldade é do eleitor no momento de exercitar o voto”, disse o magistrado.
O juiz lembrou que, em uma das sessões pelas quais passou, um eleitor passou três minutos para votar. “O eleitor que tem menos instrução, mais idade, realmente tem dificuldade de realizar essa operação. Estamos cientes dessa dificuldade, mas infelizmente não é algo que esteja ao alcance da Justiça Eleitoral resolver de imediato”, enfatizou.