Os investigadores da Polícia Civil Manoel Moraes e José de Paula foram presos acusados de peculato. Os dois policiais eram lotados na delegacia da cidade de Tutoia e, de acordo com a investigação, estariam envolvidos no incêndio criminoso que ocorreu naquela delegacia no último dia 25.

O incêndio ocorreu em um sábado e destruiu uma carga de cigarros contrabandeados que estava apreendida no pátio da delegacia, além de carros, motos e produtos de outras apreensões. A prisão dos dois policiais foi decretada baseada em depoimentos colhidos durantes as investigações que apontam que eles faziam parte de um grupo que estava desviando a carga de cigarros que estava apreendida na delegacia. Um dos depoimentos foi prestado pelo preso de justiça identificado como José Domingos, que está recolhido na delegacia da cidade de Tutoia acusado de ter furtado parte da carga de cigarros de dentro da delegacia. Os policiais foram presos ao se apresentarem na Delegacia Regional de Chapadinha e, em seguida, foram transferidos para o anexo da Delegacia da Cidade Operária, em São Luís, onde estão recolhidos.
Policiais presos - Em maio deste ano, o delegado da Polícia Civil Alessandro de Oliveira Passos Dias foi preso acusado de desviar combustível e se apropriar do dinheiro recolhido com o pagamento de fiança. Naquela oportunidade, também foram presos os agentes administrativos Adernilson Carlos Silva e Paulo Jean Dias da Silva, que trabalhavam com o delegado Alessandro na delegacia de Morros.
Os policiais militares Karuso Silva Oliveira e Paulo César Araújo Dias foram presos acusados de fazerem parte de uma quadrilha responsável por vários ataques a agências bancárias no interior do Estado. Os dois tiveram as prisões preventivas decretadas pela justiça de Santa Luzia e Buriticupu, onde ocorreram os assaltos. Os policiais são acusados de darem suporte e apoio logístico para os assaltantes.
No último dia 7, foi preso na cidade de Barreirinhas, também por determinação da justiça, o investigador da Polícia Civil Salomão Mendes Abreu. Ele e outras cinco pessoas são acusadas de associação para o tráfico, corrupção ativa e passiva e facilitação de fuga de presos. O policial é acusado de ter recebido dinheiro para facilitar a fuga que correria na delegacia daquela cidade.