Erlam Lima de Sousa pode pegar mais de 30 anos

A Polícia Civil, através da Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente - DPCA, que tem o comando do delegado Fairlano Aires de Azevedo, concluiu nessa sexta-feira (17) as investigações complementares contra Erlam Lima de Sousa, 41 anos, preso acusado de pedofilia.

O acusado está preso desde o dia 21 de setembro de 2017, a princípio acusado apenas de armazenamento de fotos de crianças peladas em seu celular. Entretanto, após as investigações complementares e com os laudos emitidos pela perícia, em que Erlam Lima de Sousa se encontra em outras situações, o caso dele ficou mais complicado.
Segundo o delegado Fairlano Aires de Azevedo, no celular de Erlam tinha várias fotografias de crianças sem roupas, outras de homens mantendo relações sexuais também com crianças e praticando atos obscenos com menores. A princípio, não foi possível identificar quem era o homem que mantinha relações com as meninas, mas depois da perícia do Instituto de Criminalística (ICRIM), foi constatado que as imagens são de Erlam. As crianças foram localizadas e confirmaram que o acusado costumava oferecer biscoitos, dinheiro e roupas para que fossem para a casa dele.
Com esses novos fatos e a complementação do inquérito, Erlam foi autuado em definitivo por estupro de vulnerável, por filmar e fotografar relação sexual e imagens pornográficas de crianças e por armazená-las, além da tentativa de aliciar crianças para a prática de prostituição.
Por todos esses crimes, Erlam Lima de Sousa pode pegar até 32 anos de reclusão, pena máxima.
Erlam Lima de Sousa foi retirado da Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz, antiga CCPJ, e levado para a DPCA, ande foi ouvido e notificado dos crimes que vai responder com o inquérito suplementar.