As investigações que estão apurando o atentado de que foi vítima o policial militar Laio Rodovalho, ocorrido na madrugada da última segunda-feira, 1º, estão em curso normal. O caso está sendo investigado pela equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa - DHPP, que tem o comando do delegado Praxisteles Martins, com apoio total e irrestrito de policiais do Serviço de Inteligência do 3º BPM, onde Laio Rodovalho é lotado.
A reportagem de O PROGRESSO falou na tarde de ontem com o delegado regional de Polícia Civil de Imperatriz, Eduardo Galvão, que disse que tudo indica que o atentado foi um incidente de trânsito. “Tudo aponta que a situação tenha sido um incidente de trânsito. Foram colhidas algumas imagens pelos próprios policiais do Serviço de Inteligência do 3º BPM que apontam dois carros emparelhados, como se os condutores estivessem discutindo”, disse.
Segundo o delegado Galvão, o próprio Laio admitiu que pode ter fechado o veículo e, por isso, gerado um princípio de discussão. O delegado Galvão disse que quem disparou contra Laio Rodovalho pode ter sido um policial. “Existe a hipótese muito forte de que o atirador seja um policial, mas não podemos dizer se é um policial militar, civil, federal ou policial rodoviário federal, se é daqui do Maranhão ou de outro estado, ou se estaria de passagem. O que é provável é que essa pessoa integra uma força policial”, ressaltou.
O chefe da Polícia Civil em Imperatriz relatou que as investigações chegaram a essa conclusão porque, além do agrupamento dos tiros, que foram muito próximos, coisa realmente de quem tem vivência com armas, os tiros começaram a ser dados com o carro em movimento e havia uma passageira do lado do atirador. Ele desviou e ainda teve o cuidado e a precisão de efetuar os disparos sem atingir a pessoa que estava com ele no carro. O veículo de Laio Rodovalho ficou crivado de balas, que atingiram as pernas e o quadril dele.
Laio ainda se encontra internado no Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão, mas deve receber alta ainda hoje.
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