O delegado Fairlano Aires de Azevedo informou nessa quarta-feira a O PROGRESSO que o inquérito que apura o bárbaro crime de que foi vítima o empresário e pecuarista Braz Josias Cabrini está praticamente concluído.
Segundo o delegado Fairlano, titular da Delegacia do 1º Distrito Policial, faltam apenas pequenos detalhes, como algumas oitivas que ainda serão tomadas para que o inquérito seja fechado e enviado à Justiça, que decidirá o futuro dos acusados do crime. O delegado Fairlano tem dez dias para remeter o inquérito à Justiça.
João Helison Damasceno, o “Juju”, acusado de ser o mandante do crime; Adriano Célio da Silva Colaço, acusado de ter sido o executor do empresário com seis tiros de pistola 7.65; Diego Romullo, conhecido por “Júnior”, acusado de ter efetuado mais dois tiros na vítima já depois de morta; e Ronaldo Batista dos Reis, o “Neubin”, que participou do crime e foi o último a ser preso. Todos esses elementos foram presos em virtude de mandado de prisão decretada contra eles pela Justiça e vão responder por sequestro, latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver, formação de quadrilha e extorsão.
Ontem, o delegado Fairlano localizou o Gol geração IV, cor vermelha, que seria de propriedade de um mototaxista, com o qual os bandidos levaram Cabrini para ser executado. Na polícia o mototaxista, que por motivo de segurança não terá o nome declinado, disse que alugou o carro e não tinha conhecimento do que seria feito com ele. O delegado Fairlano ouviu o mototaxista e liberou o veículo.
A motocicleta Honda BIZ 125, adquirida por Adriano Colaço com o dinheiro roubado da vítima e com a qual presenteou a namorada, foi apreendida e se encontra na Delegacia Regional à disposição da Justiça.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14365
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