José Apolônio morreu no interior do veículo

A princípio, as investigações iniciaram pela Delegacia do 5º Distrito Policial, cujo titular, delegado Jefferson Serra, abriu inquérito por portaria para apurar o crime de que foi vítima o funcionário da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), José Apolônio Viana Lima, de 50 anos, que prestava serviços no Aeroporto Prefeito Renato Moreira, em Imperatriz.
O crime de que foi vítima José Apolônio aconteceu no dia 2 de julho, quarta-feira da semana passada.
A princípio, o crime estava sendo investigado como sendo de pistolagem, mas o delegado Jefferson Serra, que iniciou as investigações, informou a O PROGRESSO que as evidências não apontam para esse tipo de crime, como chegou a ser cogitado. “O crime, pelo que já foi levantado, foi tipificado como latrocínio, que é roubo ou tentativa de roubo seguido de morte, justamente como aconteceu”.
O Delegado Serra informou ainda que o crime de pistolagem está totalmente afastado de cogitação, tendo em vista que a vítima era pessoa ilibada e que vivia apenas para o trabalho e a família. “Não tem nenhum caminho que pode apontar que esse crime tenha sido de pistolagem”, disse Serra.
Por motivo de o crime estar sendo tipificado como latrocínio é que o inquérito passou para a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e a continuidade das investigações passou para o delegado Praxisteles Martins, titular dessa especializada. O alvo dos dois bandidos seria o veículo Gol cor prata de José Apolônio, que não deve ter sido levado em função de que ele morreu em seu interior. Os bandidos fugiram correndo e não levaram nada.

Coldre

O delegado Serra informou ainda que foi encontrado no interior do carro da vítima um coldre de uma pistola 380, arma usada para matá-la.
O coldre faz parte do inquérito e será alvo de perícia, através de peritos do Instituto de Criminalística (ICRIM), núcleo de Imperatriz.