Com a presença do secretário de Justiça e da Administração Penitenciária (SEJAP), Sérgio Tamer, e de assessores, do prefeito Sebastião Madeira, dos deputados Léo Cunha e Chiquinho Escórcio e demais autoridades, foi inaugurado nessa sexta-feira (28) o anexo da Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), antiga Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ).
O anexo tem 160 vagas em 20 celas distribuídas em 2 pavilhões, além de duas gaiolas para o banho de sol e 10 salas para encontros íntimos. Cada cela comportará 8 detentos.
O secretário Sérgio Tamer disse que, com a inauguração do anexo e as novas 160 vagas, acredita-se que irá desafogar o sistema carcerário de Imperatriz e contribuir na ressocialização dos detentos. “Estão vindo 50 presos de São Luís, que ficarão mais perto da família. O objetivo também é absorver os presos que estão nas delegacias de polícia”, disse Tamer.
Segundo o diretor da UPRI, Francisco Firmino, essa estrutura vem suprir a necessidade do problema que o sistema prisional enfrenta que é a questão de vagas.
Firmino já implantou projetos de ressocialização na UPRI, com apoio de empresários da cidade, como o “Projeto Raiar, que tem a parceria da empresa Bodim.
A própria construção do anexo inaugurado serviu como projeto de ressocialização de presos, haja vista que 20 detentos trabalharam em sua construção. Para cada três dias trabalhados, há a progressão de um dia da pena.
Um sistema de videomonitoramento foi instalado no anexo da UPRI, que terá muita segurança. O sistema foi implantado com 16 câmeras e funciona 24 horas, inclusive com infravermelho, o que garante o monitoramento durante a noite.
Sobre o presídio que está sendo construído, o secretário Sérgio Tamer informou que será inaugurado em três meses, ou seja, no mês de março de 2013.
Transferidos
No dia da inauguração, a nova unidade prisional de Imperatriz já recebeu 120 detentos, sendo 50 transferidos do Complexo Prisional de Pedrinhas e 70 da Delegacia Regional de Imperatriz.
O secretário adjunto da SEJAP, Bispo Serejo, informou a O PROGRESSO que a transferência dos 50 detentos de Pedrinhas para a UPRI atende à Lei de Execução Penal (LEP) e cumpre Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela Sejap, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública. Os detentos, de acordo com a Lei de Execução Penal (LEP), têm de cumprir sua pena na região de origem. Portanto, os 50 detentos que foram transferidos do Complexo de Pedrinhas são da região tocantina.
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