Maria Eduarda, Ducileide Cantanhede e Anderson Alencar foram levados para São Luís

Na quarta-feira (4), a Secretaria de Segurança Publica do Maranhão, por intermédio da Polícia Civil, apresentou três pessoas que foram presas suspeitas de integrar uma organização criminosa com atuação no estado, por crime de tráfico de droga. 

Os presos foram identificados como Maria Eduarda Carvalho da Silva, 21 anos, que é de Imperatriz, Dulcileida Nascimento Cantanhede, 35 anos, e Anderson Alencar Nunes de Castro, 25 anos.
As prisões foram executadas no município de Santa Inês, sendo que o trio é responsável por coordenar as ações de um grupo criminoso na distribuição de droga em todo o estado do Maranhão. Com os acusados, os policiais apreenderam 5 quilos de maconha prensada, do tipo skank, que foi avaliada em cerca de R$ 100  mil. 
Considerado como um tipo de maconha devido ao seu tipo de produção diferenciado, o Skank, que tem o nome científico também de cannabis sativa, é uma droga cultivada em laboratório, e tem o seu princípio ativo concentrado. 
Diferencia-se da maconha comum pelo fato de seu cultivo se dar de maneira mais avançada, tecnologicamente falando, pois é produzida em estufas, com cultivo hidropônico, consistindo no cultivo direto da raiz na água com nutrientes. Não é usado terra e tem seu preço bastante elevado no mercado.
A principal diferença entre o Skank e a maconha é a sua maior capacidade entorpecente. O princípio psicoativo capaz de gerar os efeitos alucinógenos da droga é o tetrahidrocanabinol (THC). O Skank pode apresentar a concentração percentual de THC de até 18%, já na maconha normal essa concentração gira em torno de 2,5%. com o seu princípio ativo (THC) é potencializado, os efeitos também serão maiores, interferindo na saúde mental, principalmente nos neurônios, diminuindo a concentração e o estado de alerta, além de deixar a pessoa com a sensação de maior relaxamento, e, às vezes, agitação, fobias, pânico e mania de perseguição. Tudo irá depender do organismo de cada usuário.