Até o fechamento desta edição, fato ocorrido no fim da tarde desse sábado (19), o último homicídio registrado em Imperatriz aconteceu no dia 10 de abril. Na ocasião, a vítima foi o policial militar Ildefonso Alves Nogueira, 35 anos, alvejado com três tiros quando chegava na residência da mãe, localizada na Rua São Francisco, Vila Lobão. Ildefonso, que era acusado de ter assassinado a tiros a própria cunhada, Jaqueline Amorim França, morreu instantaneamente depois de ter sido atingido com dois tiros no rosto e um no punho da mão direita.
Diferente do mês passado, quando no mesmo período já haviam sido registrados 14 homicídios, no mês de abril, até ontem, haviam sido registrados apenas 5. De janeiro até ontem, aconteceram 53 homicídios em Imperatriz, um aumento muito grande em relação ao ano passado.
O que aumentou também em Imperatriz este ano foi o número de assassinatos tendo mulheres como vítimas. Até ontem, cinco mulheres tinham sido assassinadas na segunda maior cidade do estado.
Enquanto os assassinatos diminuíram, tem aumentado o número de assaltos, com maior frequência a residências e tendo como autores maioria de menores de idade.
Neste mês, 12 menores já foram apreendidos por envolvimento em assaltos a residências. Foram cumprir medidas socioeducativas na Funac, mas quase todos já fugiram do local e voltaram a delinquir. Além da prática de assaltos, menores também foram presos por roubo a motocicletas e porte ilegal de arma de fogo.
Vale lembrar que dos 53 homicídios registrados em Imperatriz este ano, a maioria ainda não foi elucidado. Muitos a polícia sabe quem praticou, mas ainda não conseguiu prendê-los. Nos casos das cinco mulheres, por exemplo, nenhum dos autores foi preso.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14984
Imperatriz não registra assassinato desde o dia 10 de abril
Diferente do mês passado, quando no mesmo período já haviam sido registrados 14 homicídios, até ontem foram apenas 5
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