Diretor do IML médico Legista Alair Batista Firmiano

Doze corpos. Esse é o número de pessoas que foram sepultadas como indigentes esse ano em Imperatriz.
A informação foi passada a O PROGRESSO, pelo diretor do Instituto Médico Legal (IML) o médico legista, Alair Batista Firmiano.
Segundo o diretor, a maioria de corpos que são levados para o Instituto Médico Legal (IML), e que são sepultados como indigentes é de fora da cidade. Normalmente pessoas que vieram de cidades da região e até de outros estados, como Tocantins e Pará, com algum ferimento quer seja a bala ou a golpes de faca e que morrem no Hospital Municipal de Imperatriz (HMI), o Socorrão.
O Dr. Alair, informou que todos os corpos que são sepultados como indigentes pelo Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz, são catalogados, com a cor, vestes se houver, cemitério que foi sepultado e o número da sepultura. “Isso serve para uma possível identificação caso haja a procura de parentes”, disse Dr. Alair.
Para ser sepultado como indigente, o corpo tem de ficar até 90 dias nas câmaras frias do Instituto Médico Legal (IML). Após esse prazo, o alvará para sepultamento é solicitado à Justiça através da Vara de Família.
No Maranhão, existem apenas três cidades com Instituto Médico Legal – São Luis, Imperatriz e Timon. O Instituto Médico Legal de Imperatriz, atende a região tocantina, além de cidades do sul e central do estado e as vezes até cidades de Tocantins e Pará.
Outros corpos se encontram no Instituto Médico Legal (IML), esperando identificação. Entre eles o de uma mulher que foi encontrado boiando no riacho Cacau que até o momento ainda não foi reclamado por familiares. A suspeita é de que essa mulher seja de outro estado. Junto com o corpo a polícia encontrou vestígios de que ela pode ter vindo trazer droga (cocaína) para Imperatriz e tenha sido morta por traficantes e o corpo jogado no riacho Cacau.