Foi identificado na manhã desta sexta-feira (24) o corpo encontrado no início da noite de quinta-feira (23) em um matagal localizado no bairro Santa Inês, próximo ao residencial Grand Village. Trata-se de Gleydson dos Santos Paz, 19 anos, que era morador da Rua Vitor Pereira, casa 24, bairro Bonsucesso.
O corpo de Glaydson foi encontrado sem a cabeça e com marcas de faca. Segundo o perito, havia já quatro dias que ele tinha sido assassinado. O corpo foi encontrado por populares, que durante dois dias observaram que urubus estavam na área. Os policiais realizaram uma varredura pelo local, mas a cabeça ainda não havia sido encontrada.
Segundo informações da família de Glaydson, ele era usuário de droga e por conta disso tinha algumas passagens pela polícia. Entretanto, a família não sabe dizer se Glaydson fazia parte de alguma facção criminosa, como também se ele estava sofrendo alguma ameaça.
Glaydson foi sepultado no fim da tarde de ontem, tendo em vista que o corpo já estava em decomposição.
Cinco homicídios
Com Glaydson dos Santos Paz, já chega a cinco o número de homicídios em janeiro de 2020, em Imperatriz. No dia 12, Wagner de Sousa Carvalho, 26 anos, foi baleado quando vigiava carros próximo a ‘Saideiras Bar’, por um dos homens que chegaram ao local em uma motocicleta. Não resistiu e morreu 9 dias depois. No dia 14 de janeiro, o corpo de Jocimar de Sousa Xavier, 27 anos, foi encontrado em uma área de matagal na Vila Davi II, periferia de Imperatriz. Segundo o que foi informado, Jocimar foi vítima de latrocínio, tendo em vista que o celular e a bicicleta que conduzia foram roubados, bem como dinheiro. Ele tinha saído de um bar e foi morto quando estava indo para casa. No dia 22 de janeiro, quem perdeu a vida foi Fernando da Silva Barros, 24 anos. Ele e um comparsa estavam praticando assaltos pela cidade, e durante uma perseguição policial, reagiu atirando nos militares, houve o revide e Fernando veio a óbito. Além desses, o menor de iniciais F.R.D. morreu depois de ter sido espancado por ‘colegas’ de cela na Funac do Três Poderes.
Comentários