O número de homicídios neste mês de agosto caiu praticamente a zero. Nesse mesmo período do mês de julho, já haviam sido registrados nove homicídios, enquanto que em agosto foi apenas um.
Esse homicídio do mês de agosto ocorreu na noite do dia 14, ocasião em que foi morto a tiros o deficiente físico Weliton Silva Farias, 33 anos, fato ocorrido na marginal direita da BR-010, próximo à empresa Purinutre. Weliton foi abatido a tiros por um dos dois homens que chegaram ao local em uma motocicleta Honda Titan cor preta quando saía de um bar onde estava jogando baralho.
Durante todo o mês passado, foram registrados doze homicídios em Imperatriz, todos eles perpetrados com armas de fogo.
Entre os homicídios do mês de julho, está o de que foi vítima o professor Ironilson Vasconcelos, o professor Iron, que está sendo investigado pela Polícia Civil.
O que se sabe é que o crime seria de encomenda e, logicamente, praticado por pistoleiros de aluguel. Por isso, teria um mandante.
O Tenente Coronel Edeilson Carvalho disse a O PROGRESSO que essa redução se deve às ações tanto da Polícia Militar como da Civil no combate à violência em Imperatriz. “Evidente que acabar não é possível, mas estamos trabalhando para que o número de homicídios em Imperatriz e todos os municípios circunscritos ao 3º BPM reduza”, enfatizou Edeilson Carvalho.
O delegado regional Assis Ramos informou que a Polícia Civil, mesmo com o número reduzido de contingente, tem trabalhado para que os homicídios sejam devidamente elucidados e os responsáveis presos. “Temos um contingente reduzido, tanto de delegados, investigadores e escrivães, mas não estamos medindo esforços para que todos os crimes sejam elucidados. Não só os de maior repercussão, como o caso Iron, mas de todos, sem exceção. Mas há crimes, como esse do professor, que são muito complexos e demandam mais tempo”, disse Assis Ramos.
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