O homicida Cláudio Paulo Chaves, que se encontra preso na cidade de Aracruz, estado do Espírito Santos, deverá ser recambiado para Imperatriz até a próxima quarta-feira.
A informação foi passada a O PROGRESSO pelo delegado regional, Eduardo Galvão. “Já comunicamos o fato ao delegado geral Augusto Barros, que deverá se pronunciar logo após o recesso da Semana Santa, ocasião em que enviaremos um delegado com investigadores para trazer de volta o acusado”, disse o delegado Galvão.
Cláudio Paulo Chaves é acusado de ter assassinado Maridalva Bento da Silva, com quem vivia maritalmente em Imperatriz. De acordo com o que foi apurado, Cláudio Paulo não aceitava que a filha de Maridalva fosse morar com o casal. Por esse motivo, eles discutiram e ele acabou matando Maridalva por asfixia.
Após matá-la, ele roubou um notebook e uma máquina digital e fugiu. Na ocasião, foi informado pela polícia que Cláudio Paulo teria fugido para a Bahia, onde tinha familiares.
O corpo de Maridalva foi encontrado no dia seguinte por pessoas que residiam no mesmo condomínio, as quais comunicaram à Polícia Militar.
Cláudio Paulo Chaves, que trabalhava na época na empresa Imetame Metalúrgica, empreiteira da Suzano, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado e teve sua prisão preventiva decretada pela justiça de Imperatriz. Ele será julgado pelo Tribunal do Júri e pode pegar de 12 a 30 anos de reclusão.
Depois que estiver na Comarca da culpa (Imperatriz), ele será ouvido primeiramente pelo delegado do caso, Jeferson Serra, que enviará o seu depoimento à Justiça, o qual será anexado ao inquérito aberto para apurar o caso. Depois, o acusado será ouvido pela justiça e tendo o processo transitado em julgado, o juiz marcará a data do julgamento. Pela urgência do caso e por ser um crime considerado hediondo, o julgamento de Cláudio Paulo Chaves não deverá passar do meio do ano.
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