Aconteceu nessa terça-feira (13), no auditório do Fórum Henrique de La Rocque, o julgamento de mais um acusado de envolvimento no assassinato do prefeito Renato Moreira.
Desta feita, foi julgado Geraldo João da Silva, que era acusado de ter mostrado o prefeito para o pistoleiro.
Geraldo João da Silva, que não estava presente na sessão do Júri Popular, foi defendido pelo advogado Farnézio Pereira dos Santos e absolvido.
O Tribunal do Júri, presidido pela juíza Samira Barros Heluy, titular da Vara de Execuções Penais da Comarca de Imperatriz, acatou as ponderações da defesa e definiu por absolver Geraldo João da Silva.
Este foi o terceiro julgamento neste ano relacionado com a morte de Renato, assassinado em 1993. De acordo com o processo, mais de dez pessoas estariam envolvidas no caso. Sobre a participação de Geraldo da Silva, ele teria sido o homem que mostrou Renato Moreira para o pistoleiro. O prefeito entrou no mercado pelo portão lateral da rua Bom Jesus, quando foi surpreendido por dois tiros, disparados por um pistoleiro, que fugiu do local em uma bicicleta. Em seguida, o assassino pegou uma carona.
Os julgamentos que estão sendo realizados pela Vara de Execuções Penais de Imperatriz fazem parte das reuniões extraordinárias do Tribunal do Júri Popular. Até o mês de abril, serão três reuniões, totalizando 27 júris. As sessões devem ocorrer em Imperatriz, sede da comarca, e em Davinópolis, termo judiciário.