A Polícia Civil de Imperatriz, através da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa - DHPP, está investigado o décimo homicídio ocorrido em Imperatriz no mês de julho. O caso aconteceu por volta das 21h dessa segunda-feira (31), na Rua São Raimundo, no Parque Alvorada II, e teve como vítima o comerciante do ramo de joias identificado como Michel Diego Santana, de 30 anos, que foi executado com vários tiros de pistola 380, dentro do carro Volkswagen, modelo Fox, cor branca.
Michel estava em companhia da esposa e mais duas mulheres, que eram funcionárias da loja ‘Fran Joias’, localizada na Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa, entre Rio Grande e Ceará, no Centro. Ele tinha chegado a Imperatriz havia apenas cinco meses, vindo, segundo informações, da cidade de Itabaiana, estado de Sergipe.
Os atiradores eram três homens que chegaram ao local do crime em um veículo de cor preta, possivelmente um Chevrolet Classic. Dois dos três homens desceram do carro já atirando. O terceiro ficou dando cobertura com o veículo ligado.
Os dois homens desferiram vários tiros em Michel, que morreu dentro do carro. A esposa de Michel, grávida de 7 meses, foi retirada do veículo e empurrada, chegando a cair. Nenhuma das três mulheres ficou ferida. Toda a ação criminosa foi filmada por câmeras de segurança, cujas imagens já se encontram em poder da polícia.
Foi constatado que Michel Diego tinha uma vasta ficha criminal, tendo sido preso diversas vezes por envolvimento com o mundo das drogas. As prisões foram efetivadas em Rio Grande do Norte, Bahia e São Paulo.
As investigações apontam para um acerto de contas relacionado ao tráfico interestadual de drogas, incluindo cocaína e maconha. Para a polícia, a loja de joias seria lavagem de dinheiro para não deixar suspeita.
O corpo de Michel Diego só foi liberado no início da noite dessa terça-feira, 1º, tendo em vista que ele não era casado com a atual companheira. A família enviou uma procuração para que o corpo fosse liberado e seguirá para Itabaiana nesta quarta-feira, por via rodoviária.
A polícia ainda não tem pistas dos assassinos, que podem ser de outro estado, mas que tiveram apoio em Imperatriz, conforme informações do delegado Eduardo Galvão.
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