‘André’ foi assassinado a tiros no interior do seu estabelecimento

A equipe de policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa-DHPP, sob o comando do Delegado Praxisteles Martins, iniciou nesta segunda-feira (24) as investigações para elucidar o assassinato do homem inicialmente identificado por André de Menezes Pacheco, 34 anos.

O crime aconteceu no início da noite de sábado (22), na Vila Vitória, periferia de Imperatriz. A vítima foi assassinada a tiros quando se encontrava no estabelecimento de sua propriedade, denominado de ‘André Games’. Um homem, que estaria a pé, entrou no local e disparou vários tiros em ‘André’, que ainda tentou correr, mas foi em vão, morreu no interior do estabelecimento. 
Nesta segunda-feira, O PROGRESSO apurou que a vítima pode ter nome falso. A atual identidade apreendida tem o nome de André Menezes Pacheco, 34 anos, natural de Itacoatiara-AM, mas quando veio para Imperatriz, morava em Santarém-PA, e ainda passou por Altamira e Marabá, foi emitida em 2012. Justamente porque a identidade foi emitida em 2012, que a polícia suspeita de que esse nome ‘André Meneses Pacheco’, é falso e a vítima pode ter outro nome e estaria usando documentos falsos. No local onde ocorreu o crime, os policiais apreenderam uma balança de precisão e dinheiro trocado. Por isso, a suspeita de que poderia estar funcionando uma boca de fumo e o videogame seria apenas para disfarçar. 
“Não sabemos em que circunstância ele veio para Imperatriz, mas no local há indícios fortíssimos de ponto de comercialização de drogas. Foram apreendidos uma balança de precisão e dinheiro trocado”, ressalta Eduardo Galvão, que completa. “Não se sabe se foi um mero acerto ou se foi uma tentativa de subtrair qualquer tipo de drogas que tivesse naquele local. Mas não há dúvidas de que a motivação é um acerto por tráfico de drogas”.
O delegado Eduardo Galvão informou a O PROGRESSO que foi tirada a impressão datiloscópica da vítima, para ver se corresponde com as digitais do prontuário de André de Meneses Pacheco, junto ao Instituto de Identificação do Amazonas, Aderson Conceição de Melo. “Já mantivemos contato com o instituto, vamos enviar as digitais de ‘André’, para que as dúvidas sejam dissipadas’, disse o delegado Eduardo Galvão.
O corpo de André ainda se encontra no Instituto Médico Legal-IML, esperando familiares para que seja liberado. Caso não apareça ninguém em 90 dias, será sepultado como indigente. 
Esse crime foi o oitavo homicídio de julho e de número 63 de janeiro até agora.