Toda quarta-feira é dia de visita de familiares aos presos da Delegacia Regional de Imperatriz, ocasião em que é feita uma minuciosa revista em tudo que é levado para entrar nas celas.
Mesmo assim, os visitantes ainda tentam passar objetos proibidos para as celas, não somente da Delegacia Regional, como também em outras unidades prisionais da cidade.
Ontem, o homem identificado por Raimundo Nonato de Sousa, de 38 anos, residente na Rua Simplício Moreira, bairro Bacuri, foi flagrando quando tentava passar um telefone celular, descoberto dentro de um pote de margarina, para uma das celas da Delegacia Regional. O aparelho estava coberto com um plástico e misturado ao produto.
Ao realizar a revista, passando uma faca de mesa na margarina, um dos agentes penitenciários encontrou o aparelho celular.
Raimundo Nonato de Sousa recebeu voz de prisão e foi conduzido até a Delegacia do 1º Distrito Policial, onde o delegado titular daquela distrital, Fairlano Aires de Azevedo, lavrou em seu desfavor um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por entender que esse caso é de pouco potencial ofensivo.
Em seu depoimento, Raimundo Nonato de Oliveira disse que levou o pote de margarina a pedido de uma vizinha sua, identificada por Dagmar Alves de Oliveira, que é moradora da Rua Projetada II, casa 340, bairro Bacuri. Segundo Nonato, ele sabia apenas que era um pote de margarina, mas não tinha conhecimento do celular. O aparelho celular seria entregue para Elias Ferreira de Oliveira, que está preso desde o mês de abril deste ano e responde por tráfico de droga.
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