Cláudio Fernandes da Silva Lima é acusado de pertencer a grupo de estelionatários em Imperatriz

Cláudio Fernandes da Silva Lima foi preso nesta terça-feira (17), em Imperatriz, durante operação ‘Ilha’, realizada pela Polícia Civil do Maranhão, através do Grupo de Pronto Emprego (GPE), da 10ª Delegacia Regional de Imperatriz. 
Cláudio Fernandes é acusado de pertencer a uma associação criminosa, que causou um prejuízo estipulado em mais de R$ 1 milhão. 

Modo de agir 

Consta nas investigações que o grupo criminoso ao qual pertence Cláudio Fernandes da Silva Lima fazia a aquisição de diversos veículos, como caminhões, caminhonetes entre outros em concessionárias, após fraudar a documentação em bancos financiadores. Depois de tomar posse dos veículos, os criminosos faziam a revenda por meio de uma empresa e até destinavam alguns veículos para uso pessoal dos integrantes da quadrilha.
Cláudio Fernandes é justamente ex-proprietário dessa empresa e, segundo a polícia, realizou todo processo de transferência para outro integrante da associação criminosa, que usando nome falso começou aplicar golpes nas instituições financeiras e concessionárias no estado do Maranhão.
Cláudio Fernandes, com os demais envolvidos no crime, utilizava sua atual empresa como escritório da associação criminosa, tendo sido lá o local da assinatura de vários contratos com o banco.
Cláudio, inclusive, foi até a uma empresa de carrocerias com um segundo integrante, no intuito de colocar uma caçamba em um caminhão adquirido sob fraude. 
Até o momento a polícia apurou que a associação criminosa já fez a aquisição dos seguintes veículos: uma Hilux, uma Amarok, dois Onix, um Logus, um caminhão, bem como já tinham feito encaminhamento para aquisição de outros dois caminhões.
Diante dos fatos, Cláudio Fernandes da Silva Lima foi preso em flagrante delito e vai responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato em continuidade delitiva. 
Após ser autuado em flagrante, Cláudio Fernandes foi encaminhado para a Unidade Prisional de Ressocialização (UPRI), onde se encontra à disposição da justiça. 
As investigações continuam no intuito de identificar, localizar e prender os demais integrantes dessa associação criminosa.