O pedido do Ministério Público Estadual (MPE) foi julgado procedente pela justiça, que decidiu pelo julgamento de Gessé Filho pelo Tribunal do Júri. Ficou decidido ainda que o acusado vai ficar aguardando o julgamento preso.
A decisão foi tomada na tarde dessa terça-feira pelo juiz titular da 4ª Vara Criminal, Weliton Sousa Carvalho, onde o processo tramitou.
Para o promotor da 6ª Vara Criminal, Joaquim Júnior, ficou claro o crime cometido por Gessé e por isso a Justiça aceitou os argumentos do MP. “É bom que se diferencie uma situação de atropelamento normal, um descuido que pode acontecer com qualquer um, de uma tentativa de homicídio usando um veículo. No caso do Gessé foi uma tentativa de homicídio em que o carro foi usado apenas como instrumento para aquela prática. Ficou consignado nos autos uma tentativa cristalina, clara e escancarada de direcionar o carro para as três vítimas”, disse.
O promotor Joaquim Júnior considerou como muito importante a decisão do juiz Weliton Carvalho, tendo em vista que Gessé já tentou fraudar as provas uma vez e poderia tentar novamente, assim como poderia fugir, já que o mesmo foi preso já em outro Estado.
A data do julgamento, entretanto, ainda não está definida, fato que poderá acontecer até o fim do ano.
O caso - Na madrugada do dia 26 de janeiro, segundo o processo, Gessé Leite estava conduzindo automóvel e atropelou intencionalmente Deivison de Jesus, Caio Santos e Rebecca Eduardo nas proximidades de uma boate no Centro de Imperatriz. Dentre os três, Rebeca foi quem ficou em estado mais grave após ter fraturado a bacia e sofrido traumatismo encefálico.
De acordo com o MP, Gessé tentou descaracterizar provas do crime quando negou que estava no veículo que atropelou os jovens e levou seu carro de luxo, modelo Outlander, para ser consertado em uma oficina.
Gessé Filho está preso na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), onde ficará aguardando julgamento.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14780
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