Patrícia Monteiro e Marcos Alexandre são acusados de tráfico
Potes de margarina com a cocaína pura apreendida

Policiais civis prenderam, no início da noite dessa terça-feira (22), Marcos Alexandre da Conceição Santos, vulgo “Marcos Chambari”, 29 anos, morador da Rua Amazonas, 488, área central de Imperatriz.
Os policiais civis efetuaram a prisão de “Marcos Chambari” após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão e constatarem que na residência onde ele se encontrava nada mais era do que um ponto de venda de droga.
No cumprimento da busca e apreensão, os policiais encontraram dois recipientes de margarina com 700 gramas de cocaína pura, R$ 262,00 em espécie, produto da venda do pó, 5 relógios de diversas marcas e três pendrives. No local, foi presa também Patricia Monteiro Cardoso, 32 anos, esposa de “Marcos Chambari”.
Os dois foram conduzidos ao Plantão Central da 10ª Delegacia Regional de Imperatriz, onde foram autuados por tráfico de droga, conforme preceitua o artigo 33 da Lei 11.343/06, e se encontram à disposição da Justiça. Marcos da Conceição se encontra em uma cela na Delegacia Regional e deverá ser transferido para a Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRD) ou para Davinópolis nos próximos dias. Quanto a Patricia Monteiro Cardoso, foi transferida da Regional para o 4º Distrito Policial, onde já se encontram outras mulheres acusadas de tráfico de droga.
Marcos alegou que não tinha conhecimento do que continha na caixa e recebeu a encomenda para entregá-la a uma terceira pessoa que não foi identificada. Mas o delegado Assis Ramos, que acompanhou o caso, disse não ter dúvidas do envolvimento dele. “Nós recebemos a informação de que esta droga estava na casa do Marcos, conseguimos um mandado de busca e apreensão no local e curiosamente estava dentro de uma caixa dos Correios. A gente já fez outras prisões em que os traficantes utilizam os Correios para traficar”, disse.
Marcos Alexandre, que é eletricista por profissão, foi um dos que foram presos na “Operação Galáticos” desencadeada pela Polícia Federal (PF) em 2004.