As investigações em torno do caso dos empresários e policiais militares acusados de formarem um grupo criminoso, cuja atividade eram os crimes de pistolagem na região tocantina, continuam.
Como a “Operação Mercenários”, para o cumprimento de sete mandados de prisões temporárias de 30 dias e de buscas e apreensões, aconteceu no dia 29 de outubro, a Polícia Civil tem ainda 22 dias para enviar o inquérito à Justiça. Mas o delegado Assis Ramos, que está presidindo o inquérito, pode solicitar mais 30 dias para a conclusão do mesmo.
Ontem, o delegado Assis informou a O PROGRESSO que representou pelo pedido de transformação de temporária para prisão preventiva dos três acusados e foragidos. São eles o empresário Arnold Pereira da Silva e os policiais militares Hiltevan Cardoso Machado, o “Tevan”, e João Bosco Moura Pedrosa, o “Pedrosa”. Os três estão foragidos desde o dia em que a operação foi realizada porque, segundo o delegado Assis Ramos, houve vazamento de informações.

Oitiva

Na última terça-feira (5), o delegado Assis Ramos viajou a São Luís, onde realizou a oitiva dos policiais militares Carlos Henrique Azevedo Sales, o “Sales”; Francisco de Assis Bezerra Soares, o “Tita”, e Luís Cláudio de Araújo, o “Cláudio”. Os três policiais foram transferidos para a capital maranhense por determinação do secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão, Aluísio Mendes.
Segundo o delegado Assis, que retornou no fim da tarde de ontem, os policiais pouco falaram. “Vamos buscar e reunir mais provas para que seja solicitada à Justiça a prisão preventiva dos acusados”, disse.