Policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa - DHPP, tendo à frente o delegado Gustavo Tavares, iniciaram as investigações para apurar mais um homicídio em Imperatriz, o sexto no mês de novembro e de número 116 do ano.
A vítima, desta feita, foi o flanelinha Márcio Catarino dos Santos, mais conhecido por ‘Cara de Sapo’, que era natural do povoado Capemba D’Água, no município de João Lisboa, mas que há vários anos vivia em Imperatriz, vigiando carros no centro da cidade, próximo à Praça de Fátima.
‘Cara de Sapo’ se tornou “famoso” pelo seu instinto bestial, porque sempre apelava para a violência quando uma pessoa, que não havia pedido para ele vigiar o seu carro, se negava a pagar ou dizia que não tinha dinheiro. Costumava riscar os carros de pessoas que não deixavam ele vigiar o seu carro quando era estacionado na área onde ele dizia ser “dono”, uma maneira totalmente sem noção, porque a rua é pública.
Tinha pelo menos quatro homicídios nas costas, passou vários anos preso e era usuário de droga, com a qual gastava o pouco dinheiro que conseguia como flanelinha. Já tinha sofrido várias tentativas de homicídio. Numa delas, teve o corpo incendiado quando dormia, além de ter sido golpeado a facão e esfaqueado algumas vezes. Por todos esses problemas, se tornou pessoa não grata da sociedade.
‘Cara de Sapo’ foi assassinado com um tiro na cabeça, fato ocorrido por volta de 6 horas dessa quarta-feira (21), quando dormia em uma área de um estacionamento localizado na esquina da avenida Dorgival Pinheiro de Sousa com rua Sousa Lima, na área central de Imperatriz, a 100 metros da Delegacia de Polícia Civil de Imperatriz.
Até o início da noite de ontem, a polícia ainda não tinha qualquer pista para que pudesse chegar ao assassino ou assassinos.
O corpo de ‘Cara de Sapo’ ainda se encontra no Instituto Médico Legal à espera de parentes para que possa ser liberado. Não aparecendo parentes, será sepultado como indigente.
Comentários