Um mar de tranquilidade. Assim foi definido pelas polícias Civil e Militar o feriado dos 190 anos de Independência do Brasil em Imperatriz.
Apenas uma ocorrência de maior relevância foi registrada, ou seja, a prisão de dois elementos acusados de realizarem arrastões nos bairros Maranhão Novo e Nova Imperatriz.
Os dois elementos, que segundo as vítimas conduziam bicicletas, foram denunciados à Polícia Militar. Os policiais da guarnição da Ronda da Comunidade da área conseguiram identificá-los e prendê-los.
Ricardo Cruz da Silva, 22 anos, e Edson Companheiro dos Santos, ambos moradores da Vila João Castelo, na periferia, foram presos em locais diferentes da cidade.
O primeiro assalto praticado pela dupla foi nas proximidades do Colégio Delta, localizado na Rua Guanabara, Maranhão Novo. Em seguida, em bicicletas, os dois acusados foram para o bairro Nova Imperatriz, onde realizaram mais um assalto.
As vítimas são jovens que se encontravam na porta de suas casas logo pela manhã e que tiveram os seus celulares roubados pela dupla.
Antes que a Polícia Militar fosse acionada, as vítimas receberam ajuda de um empresário da cidade, que colocou todas em sua caminhonete e saiu em perseguição aos bandidos. Durante o trajeto, o empresário acionou os militares.
Ao terem percebido a presença da polícia e que estavam sendo seguidos, Ricardo e Edson se separaram, mas não teve jeito, foram presos e encaminhados ao Plantão Central da 10ª Delegacia Regional, onde foram entregues ao delegado plantonista, que realizou os procedimentos pertinentes ao caso.
Com a dupla, os militares apreenderam um revólver calibre 38 cano longo, o famoso canela seca, de seis tiros, devidamente municiado, com o qual as vítimas foram ameaçadas, celulares que haviam sido roubados e as duas bicicletas que conduziam.
A arma foi apreendida em poder de Ricardo, que afirmou ter adquirido a mesma de um amigo por R$ 600,00. Ricardo afirmou que nunca havia sido preso, enquanto que Edson confessou que é a segunda vez que cai na malha da polícia.
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