Amigos e familiares de Genevaldo Cardoso durante o ato de ontem

Sete dias após o assassinato do promotor de vaquejadas Genevaldo da Silva Cardoso, fato ocorrido dia 10 de abril, quando de um assalto no centro de Imperatriz, familiares e amigos  fizeram um ato pedindo justiça.

A manifestação aconteceu nessa terça-feira (17), na fazenda Canto da Areia, localizada no município de Ribamar Fiquene, a 50 km de Imperatriz, e de propriedade da vítima. Ontem também aconteceu a visita ao cemitério, bem como a missa de sétimo dia.
O crime de que foi vítima Genevaldo Cardoso está sendo investigado como latrocínio, já que ele foi assassinado por ter reagido a um assalto no trajeto entre a agência central da Caixa Econômica Federal (CEF) e um escritório de advocacia, que fica a 300 metros. Genevaldo levou um único tiro na cabeça, por trás, e morreu na portaria do escritório de advocacia, para onde se dirigia no momento em que foi abordado por um marginal, que tinha a cobertura de um comparsa em uma motocicleta.

Investigações
A equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa já tomou depoimentos de testemunhas e tem todas as imagens das câmeras de videomonitoramento próximas ao local do crime.
As imagens mostram o assassino correndo em direção ao local onde o comparsa se encontrava segurando a arma usada no crime.
Segundo a esposa da vítima, o assassino está bem vestido, trajando camisa cinza social e calça jeans, justamente as características mostradas nas imagens.
O delegado Praxisteles Martins, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, informou a O PROGRESSO que as investigações estão avançadas e a qualquer momento os acusados podem ser presos. “Estamos trabalhando e brevemente daremos uma resposta positiva na elucidação de mais um crime em Imperatriz”, enfatizou.