O falso padre, que seria da Igreja Ortodoxa do Brasil, Carlos Alberto Matos Novaes, 63 anos, está sendo procurado pela Polícia Civil de Imperatriz.
Pesa contra ele a acusação de ter aplicado golpes em várias pessoas em Imperatriz. Ontem, mais de 20 pessoas, entre elas jovens que tinham sido contratados como funcionários (vendedores), foram até a Delegacia do 1º Distrito Policial, onde denunciaram o falso padre.
Segundo as pessoas lesadas, o falso padre vendeu carros recebendo a entrada com valores de até R$ 2 mil e nunca entregou. Vendeu terrenos, recebeu entrada de até R$ 1 mil e também nunca entregou esses terrenos, bem como casa própria. Nos últimos dias, ele colocou jovens para venderem cartelas de uma suposta feijoada, ao preço de R$ 10,00, cuja renda seria revertida ao “Lar São Francisco de Assis”. O falso padre chegou a alugar um ponto localizado na Rua Aquiles Lisboa, entre Pará e Maranhão, onde colocou a placa de uma empresa denominada “Livraria e Editora Amapaense”, mas apenas de fachada. Era apenas para aplicar os golpes.
Carlos Alberto Matos Novaes já foi preso em Augustinópolis, estado do Tocantins, acusado do mesmo golpe, e responde processo no Rio Grande do Norte, Pará e Brasília pelo mesmo problema.
Até o início da noite dessa terça-feira, o falso padre não tinha sido localizado.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14409
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