Alcivan da Silva Barros foi assassinado e crime pode ter sido vingança

O terceiro homicídio registrado neste mês de outubro aconteceu no domingo (4), por volta de 17 horas, no Parque Anhanguera, área periférica de Imperatriz. A vítima foi o ex-presidiário Alcivan da Silva Barros, 24 anos, que era morador da Rua Dom Pedro II, Parque Anhanguera. O homicídio aconteceu na Rua do Oratório, no mesmo bairro.

Alcivan foi alvejado com vários tiros, que atingiram-lhe a cabeça e região torácica, tendo morte no local. Segundo informações da Polícia Militar, o autor dos disparos que atingiram mortalmente Alcivan estava na garupa de uma motocicleta Honda Titan e não deu chance de defesa à vítima.
De acordo com a Polícia Militar, Alcivan era acusado de ter assassinado um farmacêutico durante um assalto na cidade de Itinga. Ele também era acusado de ter sido o autor do tiro que acertou o olho do caseiro da Associação de Cabos e Soldados. Na ocasião, ele e outro comparsa tentaram assaltar uns policiais que estavam pescando em lagos formados pelo rio Tocantins próximo à Ponte Dom Fellipe Gregory. Os policiais reagiram, houve troca de tiros, o companheiro de Alcivan foi baleado e morreu. Alcivan, mesmo baleado, fugiu, mas foi preso depois e ficou com problema em uma das pernas devido ao tiro que sofreu. O caseiro, que foi atingido, perdeu a visão de um dos olhos.
Os disparos feitos contra Alcivan atingiram uma criança de um ano e o homem identificado por Róbson Rodrigues Martins, que estavam próximos. O garotinho e o homem foram atingido nas pernas, mas não correm risco de morte.
A Polícia Civil foi informada do crime e nessa segunda-feira abriu inquérito através da delegacia de homicídios. Até o início da noite de ontem, não tinha pistas dos acusados. A primeira linha de investigação é que o crime tenha sido vingança.