Policiais civis da Delegacia de Homicídios, com apoio de policiais da Delegacia Regional de Imperatriz, prenderam nessa quarta-feira (15) duas pessoas acusadas de terem assassinado suas mulheres.
Um deles é o ex-policial militar José Américo Hosana de Lima, 42 anos, que era lotado no 3º Batalhão de Polícia Militar, de onde foi considerado desertor, tendo em vista que fugiu e não se apresentou mais para trabalhar na corporação.
José Américo passou algum tempo fora de Imperatriz, depois retornou, fez concurso para o serviço público municipal e atualmente estava trabalhando na Secretaria Municipal de Educação, onde foi preso na manhã de ontem.
José Américo Hosana Lima, na época conhecido por Soldado Hosana, disse à reportagem de O PROGRESSO que matou a ex-mulher porque ela estaria tendo um relacionamento amoroso com outro policial militar da época, cujo nome ele preferiu não declinar. Claudilene Silva de Lima foi assassinada a tiros em 1994, na casa onde o casal residia, localizada no Santa Rita.
José Américo Hosana Lima, inclusive, já está condenado a 8 anos e 6 meses de reclusão, conforme mandado de prisão expedido pela então juíza da Vara de Execuções Penais, Samira Barros Heluy.
Comerciário
Outro que foi preso acusado de ter assassinado a mulher foi o comerciário Wemerson Ferreira Feitosa, vulgo “Zezinho”, 24 anos. Ele foi preso quando também se encontrava trabalhando em uma empresa de grande porte da cidade. Wemerson, na ocasião com 19 anos, é acusado de ter assassinado a companheira Rose Carvalho Silva a tiros em meio a uma discussão, no dia 16 de junho de 2008, por volta de 22 horas, na residência do casal, na Rua Belém, Vila Redenção II.
Segundo os autos do processo, Wemerson estava se arrumando para ir a uma festa, ocasião em que discutiu com Rose, disparando contra ela, que teve morte instantânea. De acordo com a polícia, ele também já deu um tiro no padastro.
Wemerson Ferreira Feitosa foi julgado como réu ausente e condenado a 12 anos de reclusão em regime fechado.
O delegado Assis Ramos informou que a polícia chegou aos dois acusados depois de serem feitas revisões em mandados de prisões emitidas pela justiça em Imperatriz. “Vamos continuar com esse trabalho e outros condenados serão presos”, disse.
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