Raimundo Nonato Fernandes Silva já está à disposição da Justiça

Policiais civis da Delegacia de Amarante prenderam, nessa terça-feira (5), por volta de 17h40, na cidade de São Francisco do Brejão, Raimundo Nonato Fernandes Silva, 36 anos, acusado de estupro praticado contra uma menina menor de idade, membro de sua família, de 14 anos. Os fatos aconteciam no povoado Jacó, município de Buritirana, distante 60 km de Imperatriz, desde quando a vítima tinha apenas 10 anos.

A prisão se deu após uma investigação de três semanas, com diligências em Imperatriz e Buritirana, quando constatou-se, por testemunhos e laudos do Instituto Médico Legal, que Raimundo vinha abusando sexualmente da vítima dentro de sua própria casa. Descobriu-se, também, que Raimundo molestou a menor na casa de sua irmã, no povoado Tanque, também em Buritirana, onde ele se hospedou por um tempo. Os estupros ocorreram ainda em outros locais, que posteriormente serão identificados pela Polícia.
A prisão, decretada pelo juiz de Senador La Rocque, aconteceu na zona rural de São Francisco de Brejão, numa fazenda daquele município, onde o acusado foi para trabalhar e se esconder.
Com informações precisas levantadas pela Delegacia de Amarante, os policiais deslocaram-se para a fazenda, em viatura descaracterizada, e montaram campana nas imediações do local. No fim da tarde, prenderam o suspeito na casa de um de seus irmãos, também trabalhador da fazenda.
No mesmo dia, os policiais se deslocaram para a sede da 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz, chefiada pelo delegado Eduardo Augusto Galvão de Carvalho. Segundo o delegado regional, os policiais de Amarante seguem em outras investigações e, formalizada a prisão do acusado, este será de imediato recambiado para um presídio de Imperatriz.
Trauma vs coragem para denunciar - A equipe da Delegacia de Amarante informou que, apesar do crime de estupro criar traumas profundos nas vítimas, muitas, encorajadas por outros casos de prisão, também criam coragem e procuram órgãos como Conselho Tutelar, CREAS e CRAS, denunciando o ocorrido. Estes órgãos, por sua vez, encaminham o caso para a Polícia Judiciária, responsável pela investigação criminal.