O caso já tinha sido denunciado pelos próprios funcionários da Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz II, que fica localizado após o residencial Itamar Guará. Na manhã dessa quarta-feira (13), a reportagem de O PROGRESSO constatou a veracidade da denúncia.
O acesso, que tem aproximadamente 1 km de extensão, partindo do Residencial Itamar Guará, está praticamente sem condições de tráfego. São buracos com poças d’água em todo o trecho. Durante o período de estiagem, além dos buracos, a poeira é a grande vilã. Além disso, o matagal está quase tomando conta da estrada. A maior reclamação é dos funcionários que usam motocicletas.
Segundo os agentes, essa situação compromete a segurança, com os agentes penitenciários correndo o risco de serem atacados durante o transporte de detentos para serem ouvidos em uma audiência ou ao serem levados ao hospital. Eles correm um grande risco de serem atacados e detentos resgatados por comparsas. Os detentos podem também ser assassinados.
“O risco que estamos correndo é muito grande. Além da falta de condição do acesso, devido à lama e aos buracos, o matagal existente em toda a extensão da estrada é muito denso, o que pode acarretar tocaias”, disse um monitor, que pediu para não ser identificado.
Essa reportagem, antes de servir de crítica, servirá para alertar o governo do estado, através do secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto, para que as providências sejam tomadas antes que um problema maior aconteça no local.
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