Valtinho da Transboi, Osmar Luna e Ita Alves: crimes ainda sem elucidação

Uma equipe de policiais civis da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), sob o comando do delegado Solon, se encontra em Imperatriz investigando homicídios que ainda se encontram insolúveis na cidade e região. Inicialmente, veio a Imperatriz o delegado Rubem Sérgio, que já trabalhou como delegado regional e é sabedor de que existem vários crimes sem solução em Imperatriz. Ele preparou o terreno para que a equipe do delegado Solon chegasse para iniciar as investigações e tentar elucidar, se não todos, mas a maioria dos crimes que ainda não têm solução.
Os policiais já iniciaram as buscas de pistas e testemunhas que levem à elucidação desses crimes, vários perpetrados há alguns anos e que a sociedade clama por solução e por justiça. A polícia não informou os casos que estão sendo investigados.
Entre os vários crimes ainda sem a devida solução em Imperatriz, podem ser citados o assassinato do empresário e agropecuarista Edvalter Ribeiro, o “Valtinho da Transboi”, que foi assassinado no dia 27 de abril de 2006; e o caso do prefeito de Ribamar Fiquene, Ita Alves, assassinado no dia 16 de julho de 2007. Foram feitas investigações e o Ministério Público fez, junto à Polícia Civil, a reconstituição do crime, mas até hoje ninguém foi preso.
Outro crime ocorrido em Imperatriz ainda sem solução foi o de que foi vítima o ex-secretário do Meio Ambiente da cidade de São Pedro d’Água Branca, Osmar Luna Peixoto. Ele foi executado a tiros em Imperatriz quando colocava o carro na garagem na Rua Gonçalves Dias, no centro. Em decorrência de uma investigação feita pela delegada Nilmar da Gama Rocha, o ex-prefeito de São Pedro d’Água Branca, Ildézio Gonçalves de Oliveira, o “Juca”, chegou a ser preso como sendo mandante do crime. Não passou 24 horas na cadeia e foi colocado em liberdade.
E existem vários outros, como o jovem que saía do trabalho e foi executado a tiros em plena Avenida Getúlio Vargas; do contador Jonas Magno Oliveira de Sousa, assassinado a tiros quando se encontrava na porta de sua casa, localizada na Rua João Lisboa, centro; José Maranhão, morto a tiros em Davinópolis, quando saía de casa com a esposa.
A lista de crimes insolúveis em Imperatriz e região é grande. Agora, a Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI) resolveu dar andamento aos inquéritos e tentar elucidar, se não todos, mas os de maior repercussão.
Além desses crimes cujas vítimas foram pessoas mais conhecidas, existem aqueles da periferia, que tem vários também sem solução.
O delegado regional Assis Ramos disse que está dando apoio aos policiais da SPCI para que esses crimes sejam elucidados. “Temos de dar todo apoio aos colegas que vieram da capital, dentro das condições que temos na regional de Imperatriz”, disse.
O delegado Solon, que chefia a equipe da SPCI que se encontra em Imperatriz, prefere não falar à imprensa, mesmo porque ainda está buscando a elucidação dos crimes. O delegado deverá apresentar nesta semana um relatório sobre as ações dos policiais na elucidação desses crimes na cidade e região.
Vale ressaltar que todos esses crimes, de acordo com o que foi levantado até agora pela polícia judiciária, foram por encomenda, ou seja, a mando de alguém.