Sandes foi encontrado morto em matagal a 30 km do centro de Dom Eliseu

Com marcas de seis tiros, todos na região da cabeça, e amarrado com as mãos para trás, foi encontrado morto, nessa terça-feira (23), o jovem empresário imperatrizense Sandes Emanuel Queiroz da Silva.
O jovem havia desaparecido desde a última sexta-feira (18), por volta de 17 horas. A última vez que ele foi visto se encontrava na agência do Bradesco, localizada na avenida Getúlio Vargas, Entroncamento.
O corpo de Sandes Emanuel foi encontrado por volta de 9h30 de ontem por populares, que comunicaram o fato à Polícia Civil de Dom Eliseu, que foi até o local e removeu o cadáver para uma funerária daquela cidade paraense. Como os policiais paraenses tinham conhecimento do desaparecimento do jovem empresário imperatrizense, comunicaram-se com a Polícia Civil de Imperatriz, que acionou os familiares da vítima. O pai dele foi para Dom Eliseu e lá confirmou que o corpo era exatamente de Sandes Emanuel Queiroz da Silva.
Por volta das 17h30, policiais civis de Imperatriz, comandados pelo próprio delegado regional, se deslocaram para Dom Eliseu, juntos a peritos do Instituto de Criminalística (ICRIM) e de funcionários do Instituto Médico Legal (IML).

Investigações

As investigações para apurar o crime estão tendo continuidade. Ontem Francisco Oliveira de Sousa, o “Chiquinho”, que teria sido a última pessoa a ver Sandes Emanuel, pois foi ele quem o levou em seu carro até a agência bancária, prestou novo depoimento, já que, segundo o delegado Assis Ramos, no primeiro teria havido algumas contradições. Francisco Oliveira de Sousa prestou depoimento e foi liberado.
Segundo o delegado Assis Ramos, pelo menos por enquanto nada ficou comprovado que ele tenha algo a ver com o crime. O segundo depoimento, cujo conteúdo não foi passado à imprensa, segundo o delegado Assis, nada ajudou para desvendar esse crime. Portanto, o caso está cercado de um grande mistério. O laudo a ser apresentado pelos peritos, que vai definir os projéteis encontrados no corpo de Sandes, pode ajudar muito nas investigações.
“Vamos continuar com as investigações, verificando todas as situações, para que possamos chegar aos autores desse bárbaro crime e eles possam ser punidos pela Justiça”, afirmou Assis Ramos antes de viajar para Dom Eliseu.