A empresa Citelum, responsável pela iluminação pública da cidade de Imperatriz, vem denunciando os constantes furtos de cabos elétricos que vem deixando a ponte Dom Affonso Felippe Gregory, que faz a ligação entre os estados do Maranhão e Tocantins, totalmente às escuras.
Um dos funcionários da Citelum informou a O PROGRESSO que já fez várias ocorrências, tanto do lado maranhense como do tocantinense, deixando as polícias dos dois estados em alerta para tentar coibir os furtos.
Segundo informações, os ladrões estão ousados na maneira como agem para praticar o furto. Eles estão usando até um rapel para desligar a central para que possam praticar o furto dos cabos sem correr o risco de ser eletrocutados. Em outra forma da prática do furto eles usam um facão com o cabo enrolado por borracha, e golpeia o cabo e por conta disso a energia entra em curto e o disjuntor da central, que fica debaixo da ponte, desliga automaticamente. Nesse caso não precisa a descida com rapel para o desligamento da central.
Segundo a empresa, o furto da fiação elétrica da ponte é constante. Ainda não há informações sobre os suspeitos e o caso está sendo investigado pelos Serviço de Inteligência das polícias Civil e Militar, tanto do Maranhão quanto do Tocantins. Para a polícia, os suspeitos do crime, que é tipificado como furto qualificado, porque sempre acontece rompimento de obstáculos, são de Imperatriz, mas existe a possibilidade de serem também do povoado Bela Vista ou de outras localidades do Bico do Papagaio.
A Ponte Dom Affonso Felippe Gregory tem 47 luminárias de vapor metálico (400W), cabeamento subterrâneo e 104 luminárias de LED (21 OW) – com alteração de cor, 1,2 Km de extensão é um cartão postal da cidade.
O sistema de iluminação da ponte é controlado por um software que informa ao controlador a cor artística desejada, dentro de uma paleta específica, a ser usada em campanhas, festividades e datas comemorativas.
O funcionário da Citelum afirmou que esse tipo de crime ocorre com frequência e que a formalização das denúncias foram motivadas pelo risco de acidentes na ponte, devido a falta de iluminação.
O superintendente Francisco Vaz explica que vândalos já furtaram mais de 10 mil metros de cabos de cobre, deixando a ponte em completa escuridão em algumas ocasiões, como agora. “Nós colocamos os cabos, mas os vândalos vão lá e furtam novamente. Medidas de proteção foram instaladas para evitar novas ocorrências e normalizar o sistema de iluminação pública da ponte”, explicou.
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