Claudivan Pereira Reis, o Caveira, e Elielton Lima Holanda fugiram na noite de quarta-feira

Dois detentos conseguiram fugir da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), fato ocorrido por volta de 22 horas dessa quarta-feira (23).
Os fugitivos são Claudivan Pereira Reis, vulgo “Caveira”, 28 anos, que responde por crime de assalto a mão armada e já estava cumprindo pena; e Elielton Lima Holanda, 26 anos, que responde por homicídio e assalto a mão armada.
Segundo Francisco Firmino, diretor da CCPJ, Claudivan Pereira Reis é preso da comarca de Carolina e estava cumprindo pena em Imperatriz. Já Elielton Lima Holanda é natural de Marabá, mas é detento da Comarca de Imperatriz.
Claudivan e Elielton fugiram depois que serraram as grades do teto da cela 10. Como não tem lage, afastaram as telhas e subiram para o telhado, de onde jogaram um pano molhado na cerca elétrica, que entrou em curto circuito e causou falta de energia no presídio.
Os dois, então, aproveitaram a ocasião para amarrar uma corda feita com lençóis e escalaram um muro de aproximadamente 8 metros, como se fosse um rapel.
Segunda fuga - Essa foi a segunda fuga na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) em pouco mais de um mês. No dia 5 de julho, fugiu Antonio Ordônio Barros Leite, que respondia também por assalto.
Antonio Ordônio estava com a pena quase paga e trabalhava na obra que está sendo feita na CCPJ. Além de estar ganhando salário, estava ganhando também a remissão de sua pena, ou seja, para cada três dias trabalhados ele tinha um remido. Segundo o diretor da CCPJ, Francisco Firmino, Antonio Ordônio normalmente sairia em fevereiro de 2013. Entretanto, por estar ganhando remissão da pena, iria antecipar a saída pela porta da frente, que aconteceria em novembro próximo. Ele ainda não foi recapturado, como também Claudivan e Elielton.
A principal causa de fugas e tentativas de fugas na CCPJ é em função da eterna obra de reforma que está sendo feita lá, que vem a passos de tartaruga. Há mais de um ano que as guaritas da CCPJ estão desativadas. Com elas ativadas, certamente não ocorreriam essas fugas.