Edileusa Silva de Sousa foi assassinada dentro de casa

Policiais civis da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) iniciaram as investigações para prender os criminosos responsáveis pelo segundo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), registrado em Imperatriz nessa semana. 

A vítima foi a dona de casa Edileusa Silva de Sousa, 58 anos,  morta dentro de sua residência localizada na Vila Redenção II, área periférica de Imperatriz. 
Os policiais do 14° Batalhão de Polícia Militar (14° BPM), que atenderam a ocorrência, receberam informações de que os autores do roubo seguido de morte (latrocínio) foram dois criminosos que estavam vestidos de farda escolar e chegaram ao local a pé. Eles invadiram a casa, anunciaram o assalto e pediram o celular da vítima. Covardemente, depois de tomarem o celular de Edileusa, efetuaram uma disparo que atingiu o pescoço dela. Agonizando, ainda tentou sair da sala para outro cômodo, mas não resistiu e veio a óbito. Os dois elementos, segundo a PM, saíram correndo e tomaram rumo ignorado.
Nas investigações processadas pelos agentes civis, está descartada a versão de que os dois criminosos que mataram Edileusa Silva de Sousa sejam dois que foram presos na semana passada e que foram liberados. 
A brutalidade contra Edileusa Silva, que era casada e cuidava do marido deficiente visual e de um filho deficiente físico, chocou os moradores do bairro. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), de onde após os procedimentos legais, foi entregue a familiares. O sepultamento aconteceu no fim da tarde de ontem.
Foi o segundo latrocínio (roubo seguido de morte), ocorrido em Imperatriz nessa semana. O primeiro aconteceu segunda-feira, cuja vítima foi o pastor evangélico Jorge Antonio Magalhães, que teve sua bicicleta roubada e ainda foi espancado até a morte. 
Nos dois casos, pelo menos até o início da noite de ontem, ninguém tinha sido preso. 
No caso da dona de casa Edileusa, existem suspeitos, que podem ser presos a qualquer hora. No caso do pastor, um morador de rua chegou a ser levado para a DHPP como suspeito, mas como não havia provas a autoridade policial não teve outra alternativa senão colocá-lo em liberdade até que possa reunir provas que apontem ser ele o autor do crime.