A Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa-DHPP, que tem o comando do delegado Praxisteles Martins, ainda não tem pistas que possa chegar ao executor de um fazendeiro, no Parque Ayrton Sena, na periferia de Imperatriz.
O crime, que teve como vítima Valdomiro Pereira da Silva Neto, aconteceu no fim da noite da última sexta-feira, 26 de abril, no interior da Casa de Carne Ayrton Senna localizada na Avenida Itaipu, no bairro do mesmo nome.
Segundo o dono da Casa de Carne, o fazendeiro Valdomiro Pereira da Silva Neto, que era proprietário de uma fazenda no município de João Lisboa, onde morava estava tomando cerveja e conversando, quando chegou um indivíduo e pediu para pesar um kilo de bisteca, ocasião que sacou de uma pistola ponto 40 e desferiu três tiros na cabeça da vítima, que morreu sem que houvesse tempo de socorro. "Quando virei para pesar a carne ouvi os tiros e em seguida o Valdomiro já caído e morto. Ele gostava de ir ao meu açougue, onde batíamos papo e ele costumava tomar umas latinhas de cerveja. Eu comprava gado na mão dele. Fiquei chocado", disse o açougueiro.
O homem fugiu em uma motocicleta que ele tinha deixado estacionada a cerca de 200 metros da casa de carne, cujas características não foram informadas.
A DHPP abriu inquérito, ontem após receber as informações do Plantão do fim de semana e intimou parentes da vítima para prestarem depoimento, bem como o dono da Casa de Carne. A caminhonete do fazendeiro foi apreendida e levada para o Instituto de Criminalistica-ICRIM, onde será alvo de perícia.
A linha de investigação é que o crime foi uma execução, cuja motivação será definida nas investigações do caso.
Esse foi o terceiro homicídio do mês de abril em Imperatriz. O primeiro que teve como vítima Elias Duarte Silva Júnior, aconteceu na noite de 3 de abril, na Rua Paraíba, bairro Juçara. O segundo, cuja vítima foi Wesley Gonçalves Sousa, conhecido por 'Calango', aconteceu no Parque Amazonas, no fim da noite dia 11 de abril 2019. Ambos tinham envolvimentos com atos criminosos em Imperatriz. Até o momento ninguém foi preso por esses crimes, ambos perpetrados cuja motivação segundo à DHPP, por acerto de contas.
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