O detento Douglas Barbosa Assis, 25 anos, foi encontrado morto em uma das celas por um dos monitores, com um lençol amarrado no pescoço e pendurado à grade de ventilação externa. Ele estava na unidade prisional de ressocialização de Davinópolis, a 12 km de Imperatriz.
Douglas Barbosa Assis respondia por latrocínio (roubo seguido de morte), ocorrido em Imperatriz, cuja vítima foi a própria tia, pelo qual estava condenado a 26 anos de reclusão em regime fechado.
A Polícia Civil, por meio de Delegacia Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), está investigando o crime como homicídio. A genitora de Douglas, em conversa com a reportagem de O PROGRESSO, disse que ele teria sido agredido antes de morrer.
O caso - De acordo com o inquérito policial, no dia 29 de abril de 2017 Douglas Barbosa furtou a quantia de R$ 1 mil e dois telefones celulares da casa da vítima. O denunciado morava em um quarto nos fundos da casa da tia e a surpreendeu bem cedo com violência, apertando seu pescoço, derrubando-a no chão, desferindo chutes e socos contra o seu rosto, cabeça e demais partes do corpo.
Após as agressões, a vítima desmaiou por algum tempo, momento em que Douglas a arrastou por cerca de dez metros. Foi quando o denunciado fugiu, após furtar o dinheiro e os celulares. Encaminhada para atendimento médico, Maria Divina faleceu no dia 29 de maio em decorrência de insuficiência respiratória por conta de um trauma torácico ocasionado pela violência sofrida.
Douglas Barbosa Assis foi preso em Balsas, após praticar um assalto com outros comparsas, ocasião que a polícia balsense descobriu que ele tinha mandado de prisão em aberto por latrocínio. Quando preso em Balsas, se identificou com nome falso de Maicon, farsa logo desfeita pelos policiais. Já condenado, Douglas foi recambiado para Imperatriz e depois transferido para o presídio de Davinópolis.
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