A Superintendência Especial de Investigação Criminal (SEIC) registrou 21,8% mais ações realizadas no comparativo entre 2017 e 2016. A instituição, que integra a Polícia Civil, investiga e emite à Justiça casos envolvendo crime organizado, roubo a banco, tráfico de drogas e crimes de internet. Com o trabalho de combate ao tráfico de drogas, agiotagem, roubo a carga, crime cibernético e operações como PAC Rio Anil, Jenga, Colombo e Oi Conecta, a SEIC a potencializou o número de prisões, apreensões e inquéritos remetidos ao Poder Judiciário.
“Essa produtividade é fruto dos investimentos que a gestão vem promovendo e alcançando todas as polícias. É um trabalho permanente e com foco nas grandes quadrilhas de assalto, nos distribuidores do tráfico e chefes do crime”, pontua o titular da SEIC, delegado Tiago Bardal.
Em 2017 também foram mais armas de fogo tiradas dos criminosos pela SEIC, com a apreensão de 89 armas diversas, o que representa 26,9% a mais que o apreendido em 2016, que totalizou 65 armamentos. O número de prisões – flagrantes, indiciamentos e mandados de prisão cumpridos – somou 1.092 em 2017. Um aumento de 21,7% em comparação a 2016, que registrou 854 prisões. No ano passado, a SEIC cumpriu 393 mandados de busca e apreensão; e remeteu 613 inquéritos à Justiça. Em 2016, esses dados totalizaram 289 e 502, respectivamente.
A SEIC é um aglomerado de instituições vinculadas à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) que trabalha coesa com os demais agentes do sistema de segurança e tem intensificado operações de impacto contra os criminosos. Na formação de equipes, a SEIC, por meio do Grupo de Resposta Tática (GRT) promove cursos de nivelamento tático em delegacias regionais de Polícia Civil. Compõem a Superintendência: os Departamentos de Combate ao Crime Organizado (DCCO); ao Roubo de Instituições Financeiras (DCRIF); ao Roubo de Cargas (DCRC); a Crimes Tecnológicos (DCCT); de Defesa de Serviços Delegados (DDSD); Operações Táticas Especiais (DOTE); além de uma Delegacia de Plantão.
A operação Colombo, para combater roubo a cargas, culminou com 12 presos, apreensão de 1,5 mil litros de combustível, quatro veículos – sendo dois caminhões-tanque carregados. Foi realizada em março, no município de Itapecuru. “Temos uma equipe com treinamento para este tipo de combate, o que reflete no alto grau de resolução dos casos. A cada operação contamos com grande aparato de pessoal, armamento, equipamentos e elegemos prioridades com fins a chegar às maiores quadrilhas”, ressalta o titular do DCRC, delegado Augusto Barros. O trabalho intensificado diminuiu em 40% essas ocorrências durante o ano passado.
Em maio, a polícia cumpriu 43 mandados de busca, apreensão e prisão durante a operação Jenga, de combate à agiotagem, lavagem de dinheiro e desvio de verba pública envolvendo postos de combustíveis da capital. Entres os 18 presos, o empresário Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan, apontado como líder. O esquema, segundo a polícia, movimentou mais de R$ 200 milhões. A apreensão de 61 caminhões, sequestro de 11 imóveis e várias contas bancárias bloqueadas integram os resultados da operação.
Na operação Oi Conecta, realizada em Bacabal, no mês de setembro, a SEIC recuperou material da operadora avaliado em mais de R$ 1 milhão. Para combater o roubo a banco, a SEIC executa a operação Maranhão Seguro, com apoio da Polícia Militar e conta ainda com equipes da Companhia de Operações de Sobrevivência em Área Rural (Cosar-PM) – treinada especificamente para impedir estas ocorrências no interior do estado.
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