O delegado Eduardo Galvão, titular da 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Imperatriz, afirmou nessa sexta-feira (16) que o assassinato do adolescente Manoel Matheus Paiva Almeida, de 16 anos, foi queima de arquivo.
Segundo o delegado, essa é a primeira linha de investigação seguida pela equipe da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), que tem a coordenação do delegado Praxisteles Martins. “Estamos seguindo essa linha e só uma outra muito mais profunda é que fará a mudança de rumo. Mas, inicialmente, não tem outra que não seja queima de arquivo”, disse Galvão.
A Polícia Civil tem essa como linha de investigação tendo em vista que o adolescente havia denunciado o policial militar Breno Duarte Bezerra e o mototaxista Willames Silva Araújo como os autores da morte de dois adolescentes amigos dele, fato ocorrido no dia 7 de junho de 2016. Na ocasião, segundo Manoel Matheus, o policial militar Breno Duarte e o mototaxista Willames Silva, que estavam em uma motocicleta Biz, mataram os dois amigos dele e o balearam.
O delegado Galvão informou, também, que já tinha solicitado à justiça programa de proteção à testemunha para Manoel Matheus e sua família, mas não deu tempo. “Nós já tínhamos feito a solicitação para que Manoel Matheus e a família dele fossem inscritos no programa de proteção a testemunhas, mas infelizmente antes que isso fosse definido, ele foi assassinado”, lamentou Eduardo Galvão.
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