O delegado Praxisteles Martins, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa - DHPP, em entrevista à imprensa, no fim da tarde de ontem, informou que as investigações para elucidar o assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva Barbosa, ocorrido na noite do dia 10 de novembro de 2018, estão sendo intensificadas.
Segundo o delegado Praxisteles Martins, 15 pessoas já foram ouvidas, entre aquelas que estavam no local do crime, passando por familiares e aquelas que tinham relacionamento com a vítima.
“Outras pessoas já foram intimadas para prestar depoimento e serão ouvidas no curso da semana. Os feriados nos atrapalhou no agendamento dessas pessoas, mas vamos ouvi-las ainda esta semana”, enfatizou.
O delegado Praxisteles Martins informou que a polícia está trabalhando com a hipótese de quatro linhas de investigações, entretanto não informou quais. Segundo o delegado, além de descartar latrocínio, também descartou crime passional. “O crime passional é definido como aquele que é praticado no calor da emoção, o que não foi esse caso”, disse.
Praxisteles Martins disse que o descarte de crime passional é porque nesse caso de Ivanildo Paiva houve um planejamento para a morte do prefeito. Porque foi retirado de sua casa e assassinado em outro local. No caso de crime passional, seria morto onde se encontrava.
No que se refere à perícia feita no celular da vítima, o delegado Praxisteles informou que “foram encontrados elementos importantes para a investigação e cabe a nós informar que esses elementos estão sendo submetidos a um tratamento que certamente nos ajudará a chegar à elucidação do caso”.
Quanto às perícias feitas na casa, no local do crime e celular, o delegado disse que foram excelentemente coletadas e já enviadas para o Instituto de Identificação.
Atual prefeito prestou depoimento
O vice de Ivanildo Paiva e atual prefeito, José Rubem Firmo (PCdoB), foi ouvido em depoimento na tarde de ontem pelo delegado Praxisteles Martins, que durou mais de três horas. O prefeito estava acompanhado de um advogado.
Quando saía da audiência, falou à imprensa e disse que espera contribuir de alguma forma para a elucidação desse crime. “Esperamos que esse crime seja elucidado o mais rápido possível e estamos à disposição da polícia, quantas vezes forem necessárias”, enfatizou.
Perguntado se tinha conhecimento que Ivanildo Paiva tinha inimigos, José Rubem disse: “Não acredito, inimigos não, adversários sim, normal”, reiterou.
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