A Polícia Civil já tem a identidade do assassino do cinegrafista José de Ribamar Carvalho Filho, 48 anos, que foi assassinado na noite do último sábado (29), quando se encontrava com a família em um barzinho na Rua Monte Castelo, no centro da cidade. Carvalho, como era conhecido, foi alvejado com cinco tiros de pistola 380.
Por volta de 19h30 de ontem, o delegado Assis Ramos, de posse do mandado de prisão decretada pela juíza Edilza Barros Ferreira Lopes Viegas, titular da 1ª Vara Criminal, declinou o nome do policial militar Jean Claude dos Reis Apinagé como o autor do crime. O policial, que é usuário de droga e tem problemas psicológicos, está foragido. Ele fugiu com a motocicleta Honda Tornado, cor amarela, que usou para ir até o “Bar do Caranguejo”, onde matou o cinegrafista Carvalho.
Segundo o delegado Assis Ramos, o que motivou o crime foi o fato de Carvalho ter denunciado o policial no Ministério Público, Corregedoria da PM e Delegacia de Polícia Civil. De acordo com o que foi apurado, o soldado Reis teria espancado um sobrinho de Carvalho por várias vezes.
Manifestação - Na manhã de ontem, integrantes da imprensa realizaram uma manifestação em ruas do centro da cidade, com paradas na sede do Ministério Público, Fórum Henrique de La Rocque Almeida, Sede da OAB e Quartel da Polícia Militar. Os jornalistas pediram celeridade na apuração do crime e a prisão do culpado ou culpados.
Em uma das faixas que os jornalistas carregavam, estava a frase: “A Imprensa de Imperatriz está de luto”. Em outra faixa, estão as fotos do cinegrafista Carvalho.
Sepultamento - O sepultamento de José de Ribamar Carvalho Filho aconteceu no fim da tarde de ontem, no cemitério Campo da Saudade. O féretro saiu da Igreja Santa Teresa, onde o corpo foi velado. Antes, houve uma celebração de encomenda do corpo.
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