Delegacia Regional de Imperatriz volta a receber presos

No fim do ano passado, com a inauguração do anexo construído na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), hoje denominada de Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), todos os detentos que se encontravam na Delegacia Regional foram transferidos.
O anexo tem capacidade para 160 detentos e atualmente já está com uma população carcerária de 140 presos, sendo 90 que foram retirados da Delegacia Regional e 50 transferidos de Pedrinhas. Esses presos vindos de Pedrinhas são da região tocantina e sul do estado, que estão cumprindo pena e que, conforme determinação da justiça, vieram para ficar mais próximos de suas famílias.
Mas o esvaziamento das celas da Delegacia Regional durou pouco, porque até ontem dez detentos estavam no local e hoje pode ser que tenha até mais. Segundo informações passadas a O PROGRESSO, o diretor da Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz teria recebido orientação de não mais receber presos naquela unidade. A alegação é de que falta estrutura humana, ou seja, o número de agentes penitenciários não é suficiente.
A não aceitação de novos presos na UPRI resolve um problema, mas cria outro, porque os dez detentos ou até mais que se encontram hoje na Delegacia Regional estão sendo vigiados por agentes da Polícia Civil, que não foram treinados para essa finalidade. Além disso, não é de competência deles a vigilância de presos, fato que deve ser feito pelos agentes penitenciários que foram retirados da Delegacia Regional, onde não está tendo sequer um monitor.
O delegado regional Assis Ramos está de férias e reassume a Regional nesta segunda-feira, ocasião em que vai se pronunciar sobre a situação.