Balsas - O abuso sexual foi registrado em Balsas, distante 400 km de Imperatriz. Por causa da deficiência mental, a adolescente não soube explicar à mãe o que teria acontecido. A mãe da menina preferiu não ter a identidade revelada, porque teme ameaças. Ela contou à polícia que a filha foi seguida pelo maníaco, um vizinho, e levada para uma construção abandonada onde o estupro teria se consumado. “Eu cheguei na construção e encontrei ela pelada, pálida, amarelinha, fria, mas ela não sabia o que dizer”, relatou a mãe. O suspeito, que se dizia amigo da família, é conhecido como Raimundinho ou Índio. Ele conseguiu fugir depois de ser agredido por familiares da adolescente e agora está sendo procurando pela polícia. O delegado regional Eduardo Galvão solicitou exames de conjunção carnal, que foi feito nesta segunda-feira no IML de Imperatriz. O Conselho Tutelar do município registra, em média, um caso de abuso contra crianças e adolescentes a cada dois dias. Na maioria dos casos, o suspeito tem algum parentesco ou é ligado à família da vítima. Os conselheiros tutelares alertam os pais para perceberem sinais quando a situação pode ser ainda um assédio e há tempo de evitar o estupro.